De tão reluzente, torna-se difícil mirar o palácio que se ergue em fachadas angulares e janelas abertas sob o intenso sol do Iraque. Uma curta estrada em espiral leva a seu topo, onde cascalhos soltos são cobertos por sombras de oliveiras e palmeiras que crescem livres nos jardins outrora luxuosos.
Esse foi um dos palácios mais opulentos de Saddam Hussein. Em seu interior, restam marcas de sua extravagância nas portas e revestimentos delicadamente esculpidos e no grande candelabro ainda pendurado sobre o salão de entrada.
Agora, as paredes estão pichadas de grafite, crianças das redondezas jogam futebol em espaços que produzem eco, e pedaços de vidro do candelabro se espalham pelo chão. E assim o palácio do então poderoso ditador se tornou uma ruína vazia.
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