Blog do Waldemar

Fufuquinha já consegue se sair melhor que Waldir Maranhão na presidência da Câmara

Depois de enfrentar início turbulento por sua ascensão meteórica à presidência da Câmara, o deputado federal André Fufuca (PP) conseguiu a primeira vitória no cargo. Ontem (05) o Plenário aprovou o texto principal da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 282/16, do Senado, que veda coligações para eleições proporcionais e cria uma cláusula de desempenho para o acesso de partidos ao Fundo Partidário e ao tempo de propaganda em rádio e TV.

A proposta, teve 384 votos favoráveis e 16 votos contrários, em votação em primeiro turno.

Seguindo as orientações do presidente interino da República, Rodrigo Maia (PMDB), Fufuquinha acalmou as discussões e a sessão transcorreu com tranquilidade. “Independentemente do resultado que nós iremos ver ao abrir as urnas, esta Casa é vencedora. Esta Casa não se furtou a ser pai da sua própria decisão, a ser pai do seu próprio destino”, disse.

Qualquer mudança – tanto sobre coligações e desempenho quanto sobre sistema eleitoral e financiamento de campanhas – depende do aval de 308 deputados em dois turnos, por se tratar de mudança constitucional. E para valer a partir do ano que vem, é necessário que a proposta seja aprovada pelos deputados e pelos senadores antes de 7 de outubro deste ano.

Nos bastidores, a passagem de Fufuquinha pela presidência interina da casa está já sendo melhor avaliada em comparação ao seu antigo correlegionário Waldir Maranhão (PTdoB), que ocupou o cargo após o afastamento de Eduardo Cunha em 2016. Ao menos, o jovem deputado tem evitado as trapalhadas de Maranhão, que anulou e depois voltou atrás em relação ao impeachment de Dilma Rousseff (PT).

O pepista adotou uma estratégia eficácia: ser o o mais discreto possível e não bater de frente com os lideres de blocos.

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