Na disputa presidencial desse ano, ninguém quer aparecer ao lado de Michel Temer, nem mesmo Roseana Sarney (PMDB), filha do oligarca José Sarney, principal conselheiro do temerário presidente.
Como Temer, Sarney sabe o que é ser rejeitado. Aliás, no quesito impopularidade, o ex-presidente maranhense só foi superado por Temer. Em 1985, Sarney caiu de paraquedas no Palácio do Planalto com a morte de Tancredo Neves e não agradou. Para muitos, ele representava um braço do militarismo no poder. Sarney deixou a presidência em 1989 e novamente não agradou. Ele saiu deixando uma hiperinflação assombrosa na vida dos brasileiros.
Estamos em 2018, e assim como Temer, ninguém quer ser associado a Sarney. Nem mesmo Roseana. O sobrenome desapareceu das peças de campanha da peemedebista, que tenta camuflar do eleitorado o peso negativo da sua família.
Nesse jogo de esconde-esconde, até o deputado estadual e candidato à reeleição Adriano Sarney, tratou de ocultar estrategicamente a tia Roseana e o pai Zequinha Sarney de suas peças publicitárias. O clã Sarney ainda tenta permanecer vivo, mas não faltam exemplos de que até aliados tentam sepultá-lo de vez.