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SEGURO-DEFESO: Colônia de Pescadores de Tutóia recusa intervenção e hostiliza deputado Edson Araújo

 

A Colônia de Pescadores de Tutóia Z-17 reagiu à altura e não aceitou a intervenção imposta pela Federação dos Pescadores. Além disso, hostilizou o deputado estadual Edson Araújo, que vem nomeando, à revelia, presidentes dessas entidades.

O deputado teria tentado ir lá negociar a questão, mas foi desaconselhado, por conta do clima quente e da decisão dos próprios pescadores, de nomear o interventor da Colônia Z-17.

Em busca de uma reeleição difícil, o parlamentar viu seu principal reduto eleitoral, onde recebeu quase quatro mil votos, se fechar por conta da tentativa de manipular a Colônia local, a exemplo do que fez na Raposa.

É que o deputado estadual quer lançar um filho candidato a deputado federal, tomando redutos do deputado federal Cleber Verde (PRB).

Na Raposa, houve uma aberração e foi nomeada como interventora a própria presidente afastada pela Justiça da Colônia de Pescadores Z-53, Andreia Sayre, mesmo tendo contra ela uma tomada de conta especial, porque na gestão de Clodomir, em 2015, a Colônia de Pescadores recebeu um ‘convênio’ de R$ 100 mil, para gastar na Festa do Pescador, mas a prestação de conta foi feita com recibos frios.

Fábrica de dinheiro

Ela também está faturando quase R$ 250 mil cobrando taxa irregular de cerca de R$ 49, de cada um dos cinco mil pescadores do município, a título de registro para ter direito ao seguro-defeso.

Em todo Estado, são 160 mil pecadores, cobrando essa taxa de R$ 49, o que dão quase R$ 8 milhões.

Duas posições

Mesmo tendo a Advocacia-Geral da União (AGU) emitido dois pareceres para garantir a imposição de limites mais claros à concessão do seguro-defeso a pescadores do Maranhão, está havendo fraude.

Atendendo a pedido do INSS, o procurador federal Ibraim Djalma Melo Costa, chefe da Procuradoria Federal do INSS em São Luís, manifestou-se pela não concessão do benefício a pescadores de água salgada.

As portarias que regulamentam o seguro são claras ao definir que apenas pescadores de águas continentais devem ser beneficiados, mas o mesmo procurador fechou olhos em relação à liberação do seguro-defeso para a Raposa, que não possui um rio de água doce.

Por Waldemar Ter

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