Já sei como me sinto depois de cada ceia de Natal: sonolento, lerdo e, sem dúvida, empanturrado. Mas na hora do almoço, no dia seguinte, tenho certeza de que arrumarei um “espaço” para o enterro dos ossos. Se você parar para pensar, é bem estranho que no dia seguinte a uma refeição farta a gente seja capaz de comer novamente a mesma quantidade de comida. Será que não aprendemos a lição da primeira vez?
Por que ainda sentimos fome depois de verdadeiros banquetes, como na ceia de Natal? Será que comer demais “aumenta” o estômago, o que significa que você tem mais espaço para comer no dia seguinte? Só de pensar nisso estou ficando com fome.
A resposta é que, para a maioria das pessoas, você não sente fome, apesar da enorme quantidade de comida que consumiu recentemente. Você sente fome justamente por isso.
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Mas, em primeiro lugar, o que é a sensação de fome?
Contrações, roncos e dilatações
Aquela pontada que te dá vontade de comer é resultado de uma série de mudanças fisiológicas dentro do organismo.
É verdade que seu estômago muda de tamanho quando está cheio ou com fome. Ele se contrai à medida que a refeição é digerida para ajudar a encaminhar os alimentos em direção ao intestino. E ronca conforme o ar e a comida se movimentam, e os alimentos são empurrados para baixo, em um fenômeno chamado borborigmo, que geralmente é o primeiro sinal de que podemos estar com fome, uma vez que é sonoro e físico.
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