Escorraçado do PSB por lideranças locais e nacionais, o senador Roberto Rocha também encontrará um clima de animosidade dentro do PSDB.
É de conhecimento de todos que os tucanos são comandados no estado pelo vice-governador Carlos Brandão e têm entre as suas lideranças o suplente de senador Pinto da Itamaraty, o prefeito de São José de Ribamar, Luís Fernando Silva e o secretário e deputado estadual licenciado Neto Evangelista, todos aliados do projeto de reeleição de Flávio Dino (PCdoB).
Já Roberto, contrariando a vontade do tucanato local, quer retornar ao PSDB apenas para viabilizar sua obsessão pessoal de ser candidato a governador contra Flávio Dino e, para isso, conta com a cumplicidade do ex-prefeito Sebastião Madeira, outro que não tem na lealdade um parâmetro de sua conduta política.
Caso seja confirmada a sua filiação e o PSDB nacional resolva apostar na candidatura de Roberto ao Palácio dos Leões, o partido consequentemente ficará esvaziado com a possível debandada de lideranças históricas aliadas do atual governador. Sem militância e muito menos candidatos proporcionais dispostos a apoiá-lo, as pretensões do autointitulado “Asa de Avião” irão por água abaixo.