Além de José Alex Oliva, ainda há seis mandados de prisão e 17 de busca e apreensão São Paulo, Santos, Barueri, Guarujá, Rio de Janeiro, Fortaleza e Brasília.
Por Bruno Tavares e Robinson Cerantula, TV Globo — São Paulo

A Polícia Federal prendeu na manhã desta quarta-feira (31) José Alex Oliva, presidente da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), estatal ligada ao Ministério dos Transportes, que administra o Porto de Santos, durante a Operação Tritão, que apura suspeitas de fraude em licitação e corrupção em contratos da estatal de R$ 37 milhões. O presidente foi preso em sua casa em Copacabana, no Rio de Janeiro, por volta das 8h.
Do G1
Além do mandado contra o presidente, estão sendo cumpridos mais seis mandados de prisão e 20 de busca e apreensão em São Paulo, Santos, Barueri, Guarujá, Rio de Janeiro, Fortaleza e Brasília. A prisão de José Alex e dos demais integrantes da cúpula da estatal são temporárias, com duração de cinco dias. Participam da operação 100 policiais federais, oito auditores da CGU e 12 servidores da Receita Federal.
Mandados de prisão:
- José Alex Botelho de Oliva (Presidente Codesp)
- Carlos Antônio de Souza (ex-assessor do presidente)
- Cleveland Sampaio Lofrano (diretor de mercado da Codesp – citado no vídeo)
- Gabriel Nogueira Eufrasio (diretor jurídico da Codesp)
- Mario Jorge Paladino (empresário)
- Joabe Franscico Barbosa (empresário)
- Joelmir Francisco Barbosa (empresário)
A investigação começou em 2017 e teve a participação do Ministério Público Federal (MPF), da Controladoria Geral da União (CGU), do Tribunal de Contas da União (TCU) e da Receita Federal.
Os investigadores analisaram contratos assinados pela Codesp em 2016 e encontraram irregularidades em três — para a digitalização e guarda de documentos; para aquisição de softwares e manutenção de computadores e de consultoria. Juntos, eles somam mais de R$ 37 milhões. Nas auditorias, técnicos da CGU e do TCU apontam diversas irregularidades, como fraude, favorecimento, superfaturamento e cartel entre empresas.