O sindicato dos bancários de São Paulo e Osasco decidiu em assembleia realizada nesta sexta-feira participar da paralisação marcada pelas centrais sindicais para segunda-feira, dia 19. A greve foi marcada como protesto contra a votação da reforma da Previdência, que deveria ser discutida na Câmara na próxima semana.
Mas a decisão do governo de intervir na segurança pública do Rio praticamente enterrou a votação da reforma. É que a Constituição não pode ser alterada em meio à vigência de uma intervenção federal – e a reforma é uma proposta de emenda constitucional.
Também devem participar da greve os bancários e metalúrgicos do ABC, além de professores particulares e municipais de São Paulo.
De Veja
A palisação entretanto perdeu força, já que os motoristas de São Paulo desistiram de aderir à greve geral.Outras entidades de representação, como a dos metroviários e a dos funcionários da CPTM, também não vão participar das paralisações. Sem a adesão do setor de transporte, o impacto do movimento acaba sendo menor.
Existe um protesto marcado para as 16h de segunda-feira na avenida Paulista, no centro de São Paulo. Mesmo sem participar da manifestação, os metroviários vão aderir ao ato e distribuir uma carta-aberta no metrô contra a reforma da Previdência.
Até a tarde desta sexta-feira, quatro sindicatos ainda mantinham a paralisação das atividades. Confira:
Professores estaduais e municipais
Os professores das redes estaduais e municipais de São Paulo vão aderir à greve geral. Os professores estaduais vão se reunir às 16 horas do dia 19 na Avenida Paulista para protestar contra a reforma da Previdência.
Desde novembro, os professores das escolas municipais aprovaram paralisação contra a reforma da Previdência do governo Michel Temer (MDB) e do projeto de lei do Estado de São Paulo que institui novo valor máximo de aposentadoria para os futuros servidores da prefeitura. Os profissionais vão se manifestar em frente à prefeitura, no Viaduto do Chá, a partir das 14 horas.
Servidores municipais de São Paulo
Os servidores aprovaram adesão à paralisação. Durante o dia 19, os trabalhadores vão protestar às 13 horas em frente ao próprio sindicato. Os servidores também vão manifestar contra o prefeito João Doria (PSDB).
Metalúrgicos do ABC
Os metalúrgicos vão participar da greve geral do dia 19 de fevereiro, mas ainda não há atos confirmados.