O ex-presidente José Sarney é muito famoso por ser um dos maiores articuladores políticos que o Brasil já teve. E sua astúcia ardilosa transcende facilmente a barreira do ético e da moralidade.

No mês passado, quando o ex-presidente anunciou uma viagem para acompanhar a ex-primeira-dama Marly em consultas na cidade de Nova York, todos do cenário político pensaram que o oligarca tiraria um período sabático.

A fracassada “caravana” de sua filha pelo interior do Maranhão levou até seus apoiadores a acreditarem que o experiente Sarney estaria abandonando sua própria filha, ledo engano.

Sarney sempre fez tudo que a filha predileta quis, inclusive em detrimento dos outros rebentos, e desta vez não poderia ser diferente – vide o golpe que tirou Jackson Lago do comando do governo do estado. O oligarca, agiu rápido, e sorrateiramente cancelou a viagem aos EUA, se manteve recluso em casa e como o blog antecipou, articulou sua nova malvadeza.

E essa nova artimanha da velha raposa da política brasileira atende pela alcunha de “Caso Mariano”. Um repaginado caso “Reis Pacheco”, versão século XXI. Tudo para tentar manchar o governo Flávio Dino e dar esperanças a sua filha de voltar ao Palácio dos Leões.

Para emplacar o novo “Reis Pacheco”, Sarney tem usado todas as armas que dispõe. Um império de rádio, TV, Jornal Impresso e site que diuturnamente fabrica mentiras ao seu comando; livre acesso ao Governo Federal do intragável Michel Temer e forte influência sobre a Polícia Federal e todo sistema judiciário brasileiro.

O novo “Reis Pacheco” será a última tentativa do chefe da oligarquia de manter sua família como uma alternativa de poder no Maranhão. Para isso Zé Sarney está disposto a tudo. Tudo mesmo!

Do Marrapá