A taxa de desemprego média de 2017 ficou em 12,7%, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (31) pelo IBGE; em 2016, a taxa havia ficado em 11,5%; analisando-se apenas o último trimestre do ano, a taxa ficou em 11,8%; a taxa do terceiro trimestre de 2017 havia ficado em 12,4%; já a taxa do último trimestre de 2016 havia sido de 12%; população desocupada (12,3 milhões) caiu 5% (menos 650 mil pessoas) em relação ao trimestre anterior (13 milhões de pessoas); de 2014 a 2017, a média anual de desocupados passou de 6,7 milhões para 13,2 milhões
Agência Brasil – A taxa de desemprego média de 2017 ficou em 12,7%, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – Contínua (PNAD Contínua), divulgados hoje (31) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em 2016, a taxa havia ficado em 11,5%.
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Analisando-se apenas o último trimestre do ano, a taxa ficou em 11,8%. A taxa do terceiro trimestre de 2017 havia ficado em 12,4%. Já a taxa do último trimestre de 2016 havia sido de 12%.
Leia, abaixo, material divulgado pelo IBGE sobre o assunto:
A taxa de desocupação (11,8%) no trimestre de outubro-dezembro de 2017 caiu -0,6 ponto percentual em relação ao trimestre de julho-setembro (12,4%). Na comparação com o mesmo trimestre de 2016 (12,0%), houve estabilidade. Já a taxa média anual passou de 11,5% em 2016 para 12,7% em 2017, a maior da série histórica da pesquisa.
A população desocupada (12,3 milhões) caiu 5% (menos 650 mil pessoas) em relação ao trimestre anterior (13 milhões de pessoas). Em relação a igual trimestre de 2016, quando havia 12,3 milhões de pessoas desocupadas, houve estabilidade. De 2014 a 2017, a média anual de desocupados passou de 6,7 milhões para 13,2 milhões.
A população ocupada (92,1 milhões) cresceu 0,9% em relação ao trimestre anterior (mais 811 mil pessoas). Contra o mesmo trimestre de 2016, houve alta de 2,0%. Em relação à média anual de 2012, essa população cresceu 1,3%, mas contra 2014, houve queda de 1,6%.
O número de empregados com carteira de trabalho assinada (33,3 milhões) ficou estável frente ao trimestre anterior (julho-setembro) e recuou 2% (menos 685 mil pessoas) em relação ao mesmo trimestre de 2016. Comparando-se as médias anuais de 2014 para 2017, esse contingente se reduziu em 3,3 milhões.
O número de empregados sem carteira de trabalho assinada (11,1 milhões de pessoas) apresentou estabilidade em relação ao trimestre anterior e subiu 5,7% (mais 598 mil pessoas) em relação ao mesmo trimestre de 2016. Entre as médias anuais de 2014 para 2017, houve um aumento de 330 mil pessoas nesse contingente.
A categoria dos trabalhadores por conta própria (23,2 milhões de pessoas) cresceu 1,3% na comparação com o trimestre julho-setembro (mais 288 mil pessoas). Em relação ao mesmo período de 2016, houve alta de 4,8% (mais 1,1 milhão de pessoas). Nas médias anuais, em 2012, o trabalho por conta própria envolvia cerca de 22,8% dos trabalhadores (20,4 milhões) e, em 2017, passou a representar 25,0% (22,7 milhões).
O contingente de empregadores (4,4 milhões de pessoas) cresceu 3,9% em relação ao trimestre anterior e, em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, apresentou aumento de 6,4%, ou seja, mais 263 mil pessoas. Já a comparação com a média anual de 2012 apontou alta de 19,3% nessa categoria (mais 687 mil empregadores).
A categoria dos trabalhadores domésticos (6,4 milhões de pessoas) cresceu 3,1% no confronto com o trimestre de julho a setembro de 2017. Frente ao trimestre de outubro a dezembro de 2016, houve alta de 4,3%, ou seja, mais 262 mil pessoas. De 2014 a 2017, cerca de 204 mil pessoas entraram nesta forma de inserção do mercado de trabalho.
O rendimento médio real habitual (R$ 2.154) no trimestre outubro-novembro-dezembro ficou estável em ambas as comparações. Na comparação entre a média anual de 2012 e a de 2017, houve aumento de 4,4%. A massa de rendimento real habitual (R$ 193,4 bilhões) cresceu 1,9% em relação ao trimestre de julho a setembro. Frente ao mesmo trimestre de 2016, houve alta de 3,6% (mais R$ 6,6 bilhões). Em relação a 2012, houve alta de 6,8% e contra 2014, houve queda (-0,9%).
A publicação completa, o quadro sintético e a Retrospectiva 2012-2017 da PNAD Contínua mensal estão à direita desta página.
No trimestre de outubro a dezembro de 2017, havia aproximadamente 12,3 milhões de pessoas desocupadas no Brasil. Este contingente apresentou variação de -5%, ou seja, menos 650 mil pessoas, frente ao trimestre de julho a setembro de 2017, ocasião em que a desocupação foi estimada em 13 milhões de pessoas. No confronto com igual trimestre do ano anterior, quando havia 12,3 milhões de pessoas desocupadas, esta estimativa apresentou estabilidade.
O contingente de pessoas ocupadas foi estimado em aproximadamente 92,1 milhões no trimestre de outubro a dezembro de 2017. Essa estimativa apresentou aumento em relação ao trimestre anterior (julho a setembro de 2017) de 0,9%, ou seja, um adicional de 811 mil pessoas. Em relação ao mesmo trimestre de 2016, este indicador apresentou, também, variação positiva (2,0%), quando havia no Brasil 90,3 milhões de pessoas ocupadas.
O nível da ocupação (percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar) foi estimado em 54,5% no trimestre de outubro a dezembro de 2017, apresentando um incremento de 0,4 ponto percentual frente ao trimestre de julho a setembro de 2017, (54,1%). Em relação a igual trimestre do ano anterior, este indicador apresentou variação positiva (0,5 ponto percentual), quando o nível da ocupação no Brasil foi de 54,0%.
O contingente na força de trabalho (pessoas ocupadas e desocupadas), no trimestre de outubro a dezembro de 2017, foi estimado em 104,4 milhões de pessoas. Esta população permaneceu estável quando comparada com o trimestre de julho a setembro de 2017. Frente ao mesmo trimestre de 2016 houve expansão de 1,8% (mais 1,8 milhão de pessoas).
O contingente fora da força de trabalho, no trimestre de outubro a dezembro de 2017, foi estimado em 64,6 milhões de pessoas. Esta população permaneceu estável quando comparada com o trimestre de julho a setembro de 2017. Frente ao mesmo trimestre do ano anterior também houve estabilidade.
O contingente de empregados no setor privado com carteira de trabalho assinada (exclusive trabalhadores domésticos), estimado em 33,3 milhões de pessoas, apresentou estabilidade frente ao trimestre anterior (julho a setembro de 2017). No confronto com o trimestre de outubro a dezembro de 2016, houve variação de -2% (-685 mil pessoas).
No período de outubro a dezembro de 2017, a categoria dos empregados no setor privado sem carteira de trabalho assinada (11,1 milhões de pessoas) apresentou estabilidade em relação ao trimestre anterior. Em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, registrou elevação de (5,7%), representando um adicional estimado de 598 mil pessoas.
A categoria dos trabalhadores por conta própria, formada por 23,2 milhões de pessoas, registrou crescimento de 1,3% na comparação com o trimestre anterior (julho a setembro de 2017), significando a adição de 288 mil pessoas neste contingente. Em relação ao mesmo período do ano anterior, o indicador também apresentou elevação de (4,8%), representando um adicional estimado de 1,1 milhão de pessoas.
O contingente de empregadores (4,4 milhões de pessoas), apresentou aumento de 3,9% em relação ao trimestre anterior e, em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, apresentou aumento de 6,4%, ou seja, mais 263 mil pessoas.
A categoria dos trabalhadores domésticos (6,4 milhões de pessoas) aumentou 3,1% no confronto com o trimestre de julho a setembro de 2017. Frente ao trimestre de outubro a dezembro de 2016, houve alta de 4,3% (mais 262 mil pessoas).
O grupo dos empregados no setor público (inclusive servidores estatutários e militares), estimado em 11,5 milhões de pessoas, apresentou estabilidade em ambas as comparações.
A análise do contingente de ocupados, segundo os grupamentos de atividade, do trimestre móvel de outubro a dezembro de 2017, em relação ao trimestre de julho a setembro de 2017, mostrou aumento nas categorias: Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (2,1%, ou mais 368 mil pessoas); Outros serviços (3,6%, ou mais 163 mil pessoas) e Serviços domésticos (3,3%, ou mais 204 mil pessoas). Os demais grupamentos não apresentaram variação significativa.
Em relação ao mesmo trimestre de 2016, houve aumento nas categorias: Indústria (4,6%, ou mais 527 mil pessoas); Alojamento e alimentação (8,7%, ou mais 420 mil pessoas); Informação, Comunicação e Atividades Financeiras, Imobiliárias, Profissionais e Administrativas (4,2%, ou mais 408 mil pessoas); Outros serviços (8,7%, ou mais 375 mil pessoas) e Serviços domésticos (4,2%, ou mais 260 mil pessoas). Houve redução de 5,1% (menos 459 mil pessoas) em Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura.
O rendimento médio real habitualmente recebido em todos os trabalhos pelas pessoas ocupadas foi estimado em R$ 2.154 no trimestre de outubro a dezembro de 2017, registrando estabilidade frente ao trimestre de julho a setembro de 2017 (R$ 2.134) e também em relação ao mesmo trimestre de 2016 (R$ 2.120).
A análise do rendimento médio real habitualmente recebido no trabalho principal, segundo os grupamentos de atividade, do trimestre móvel de outubro a dezembro de 2017, em relação ao trimestre de julho a setembro de 2017, mostrou que todos os grupamentos apresentaram estabilidade. Na comparação com o trimestre de outubro a dezembro de 2016 foi observado aumento na categoria de Indústria Geral (5,5%, ou mais R$ 112). Houve redução no grupamento de Alojamento e alimentação (6%, ou menos R$ 87).
A massa de rendimento real habitualmente recebido em todos os trabalhos pelas pessoas ocupadas foi estimada, para o trimestre de outubro a dezembro de 2017, em R$ 193,4 bilhões de reais. Em relação ao trimestre móvel de julho a setembro de 2017, houve alta de 1,9% (mais R$ 3,5 bilhões). Frente ao mesmo trimestre de 2016, houve aumento de 3,6%, ou um acréscimo de R$ 6,6 bilhões na massa de rendimentos.
Retrospectiva 2012-2017
O estudo apresenta as principais movimentações observadas no mercado de trabalho brasileiro desde o início da série da PNAD Contínua, em 2012, a partir do cálculo das médias aritméticas dos quatros trimestres civis de cada ano para as principais estimativas.
Na comparação, foram confrontados 2017 (último ano da série) com 2016, 2012 (primeiro ano da série) e 2014, ano no qual o mercado de trabalho brasileiro apresentou a menor taxa de desocupação nos seis anos de série histórica da pesquisa.
De 2012 para 2017, população desocupada cresceu 6,5 milhões
Em 2017, a força de trabalho no Brasil (103,9 milhões de pessoas) cresceu 1,7% (mais 1,7 milhão de pessoas) em relação a 2016. Enquanto a ocupação nesse período ficou praticamente estável (+264 mil), a desocupação aumentou 1,5 milhão. De 2016 para 2017, cerca de 85% do acréscimo da força de trabalho no Brasil ocorreu em função do aumento da desocupação.
Em 2017, a população ocupada (90,6 milhões) registrou praticamente o mesmo contingente de ocupados de 2016 (90,3 milhões). Em relação a 2014, quando a população ocupada foi estimada 92,1 milhões, a perda de postos de trabalho chegou 1,5 milhão.
De 2014 a 2017, a população desocupada passou de 6,7 milhões para 13,2 milhões (aumento de 6,5 milhões), chegando a quase dobrar no período (96,2%). Foi em 2014 que o mercado de trabalho brasileiro registrou os menores níveis de desocupação desde o início da série da pesquisa (2012). No confronto de 2017 com o ano anterior, verificou-se o aumento de 1,5 milhão no contingente de desocupados. Embora este acréscimo fosse inferior ao observado na comparação de 2015 com 2016 (3,2milhões), verificou-se que a desocupação continuou a crescer.
De 2016 para 2017, em consequência do aumento expressivo do contingente de desocupados e da estabilidade da ocupação, a taxa de desocupação no país passou de 11,5% em 2016 para 12,7% em 2017, sendo a maior da série histórica da pesquisa. Em 2014, a estimativa foi de 6,8%, a menor da série.
O nível da ocupação, que atingiu o maior patamar em 2014 (56,9%), chegou a 53,9% em 2017, reforçando a tendência de queda e atingindo o patamar mais baixo da série da pesquisa.
2017 teve 10,7 milhões de empregados sem carteira de trabalho assinada
Em 2012, havia no Brasil 34,3 milhões de empregados do setor privado com carteira de trabalho assinada. Em 2014, este contingente atingiu o patamar mais alto da série (36,6 milhões). Três anos depois, 3,3 milhões de trabalhadores deixaram de ter a carteira de trabalho assinada e o Brasil passa a ter 33,3 milhões de trabalhadores nesta categoria.
O ano de 2017 foi encerrado com 10,7 milhões de empregados sem carteira de trabalho assinada. A comparação com 2014, quando essa categoria abarcava 10,4 milhões de trabalhadores, assinalou tendência de alta nesta estimativa.
Em 2012, o serviço doméstico no Brasil tinha 6,1 milhões de trabalhadores, atingindo seu patamar mais baixo em 2014, quando havia no país 6 milhões de trabalhadores domésticos. Em 2017, esta categoria voltou a crescer, chegando a 6,2 milhões de trabalhadores. No Brasil, em três anos, cerca de 204 mil pessoas entraram nesta forma de inserção do mercado de trabalho.
Em 2017, o número de empregadores no Brasil cresceu, atingindo 4,2 milhões. A comparação com 2012 apontou um crescimento nesta categoria de 19,3% (um acréscimo 687 mil empregadores). Esse aumento se deu, principalmente, na faixa dos pequenos empregadores envolvidos em atividades voltadas para informalidade.
Em 2012, o trabalho por conta própria envolvia em torno de 22,8% dos trabalhadores (20,4 milhões). Já em 2017 passou a representar 25,0% dos trabalhadores (22,7 milhões). O aumento da participação desta categoria no mercado de trabalho se deu em função do aumento de 2,2 milhões de trabalhadores nesta forma de inserção em relação a 2012. Em relação a 2014, foi observado um crescimento de 1,4 milhão nesta forma de inserção.
Em seis anos, Indústria geral reduz 1,4 milhão postos de trabalho
A Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura foi o grupamento que mais perdeu trabalhadores na transição de 2016 (9,2 milhões) para 2017 (8,6 milhões), apresentando redução de 6,5%. Em seis anos este grupamento perdeu 1,7 milhão de trabalhadores.
A Indústria geral fechou o ano de 2017 com 11,7 milhões de trabalhadores, sofrendo, em seis anos, redução de 1,4 milhão de pessoas em seu contingente. Em relação a 2014, quando havia neste grupamento cerca de 13,2 milhões de trabalhadores, a queda foi ainda maior (menos 1,5 milhões).
Em 2017, na Construção havia 6,8 milhões de trabalhadores, contingente inferior ao registrado no ano anterior (7,3 milhões). De 2014 (quando havia 7,8 milhões neste grupamento) para 2017, foi registrada uma perda 964 mil trabalhadores (12,3%). Em termos percentuais, este foi o grupamento que mais perdeu trabalhadores neste período.
Em 2017, no Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas havia 17,5 milhões de trabalhadores. O grupamento é um dos poucos que têm mantido certa estabilidade no contingente de trabalhadores, principalmente em função da maior adequação à informalidade.
Estavam inseridos no grupamento do Transporte, armazenagem e correio, em 2017, cerca de 4,6 milhões de trabalhadores. O grupamento tem apresentado elevações em seu contingente nos últimos anos que pode estar associada ao crescimento do número de “motoristas de aplicativo”.
Em 2017, no grupamento Alojamento e alimentação estavam inseridos cerca de 5,1 milhões de trabalhadores. Foi um dos poucos grupamentos a apresentar avanço expressivo nos últimos 6 anos, aproximadamente 1,3 milhão de trabalhadores (aumento de 33,7%). Em relação a 2014, o crescimento foi de 907 mil (21,4%), variação associada, principalmente, a parte dos serviços de alimentação, sobretudo no que se refere ao trabalho ambulante.
O grupamento Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas, que tinha apresentado queda em 2016, voltou a crescer em 2017, atingindo 10 milhões de trabalhadores, mas ainda ficando abaixo do estimado em 2014 (10,3 milhões).
Na Administração pública, defesa, seguridade, educação, saúde humana e serviços sociais havia 15,6 milhões de trabalhadores em 2017, apontando crescimento de cerca de 1 milhão em relação a 2012 (7,2%) e quase meio milhão em relação a 2014.
Em 2017, nos Outros serviços estavam inseridos em torno de 4,5 milhões de trabalhadores, quantitativo equivalente a 16,8% acima do observado em 2012 e 7,0% acima do registrado em 2014. A tendência de alta neste grupamento se justifica, principalmente, por sua maior aderência a postos de trabalho voltados para informalidade.
Em 2017, rendimento médio apresenta alta em relação a 2016
O Rendimento médio real de todos os trabalhos habitualmente recebido pelas pessoas com rendimento de trabalho foi estimado em R$ 2.141, apresentando alta em relação a 2016 (2,4%). Na comparação com 2012, foi registrado aumento de 4,4%. Em relação a 2014, o quadro foi de estabilidade.
A Massa de rendimento médio real de todos os trabalhos habitualmente recebido pelas pessoas com rendimento de trabalho foi de 189.155 bilhões de reais, apresentando alta em relação a 2016 (2,6%). Na comparação com 2012, foi registrado avanço de 6,8%. Em relação a 2014, o quadro foi de queda (-0,9%).