A pouco mais de quatro meses do fim de seu mandato, Michel Temer (MDB) é figura evitada em palanques e está cada vez mais distante dos holofotes, seja qual for a pauta. Ao contrário do histórico nacional, em que o presidente da República da vez costuma se valer da máquina de governo para tentar eleger seu sucessor, o emedebista vê aliados em aberto esforço para se descolar de sua imagem, a começar pelo próprio candidato oficial do governo.
“Sou o candidato da minha história”, tem repetido o ex-ministro da Fazenda de Temer (e do ex-presidente Lula) até abril, Henrique Meirelles, que também evita avaliar a gestão do correligionário.
, do Congresso em Foco
Meirelles divide com o tucano Geraldo Alckmin, que apoiou a gestão Temer e sua política reformista, a pecha de “candidato do governo”. Mas, a exemplo do ex-ministro, tenta esquecer de qualquer jeito a associação de seu nome ao do presidente. Recentemente, quando Temer disse que Alckmin parece ser o candidato do governo “porque tem o apoio de todos”, o incômodo ficou claro. Questionado sobre o assunto pela imprensa, o tucano disparou:
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