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Truques para esconder a origem, produção com nível profissional e distribuição organizada por influenciadores. Essas são algumas das conclusões preliminares de uma pesquisa da Universidade do Estado do Rio de Janeiro e do Instituto Nacional de Tecnologia e Pesquisa que acompanha grupos que disseminam informações falsas (fake news) sobre as eleições desde maio deste ano.Os pesquisadores decidiram fazer o estudo após entrevistas com marqueteiros dos candidatos a presidente feitas em outro estudo, em que eles apontaram a importância que o aplicativo teria nas eleições e também as vantagens do uso do Whatsapp nessa estratégia: criptografia garantindo o anonimato das postagens, CEPs para se direcionar mensagens a números específicos e chips laranjas pré-pagos para difusão de conteúdo. Os marqueteiros apontaram a impossibilidade de rastreamento das mensagens falsas.A defesa do candidato a presidente Jair Bolsonaro (PSL) pediu ao TSE o encerramento da ação aberta para apurar a compra de disparos de mensagens anti-PT via Whatsapp alegando falta de provas e dizendo que o partido adversário buscou com a ação criar um “fato político inverídico”.Uma reportagem do UOL Tecnologia mostra projetos que envolvem a entrada de cientistas na caçada às notícias falsas e seus autores.Nos últimos dias de campanha antes do pleito de domingo, Bolsonaro disse que a eleição não está decidida e pediu a eleitores que tentem convencer outros no domingo “no deslocamento” para a votação. A Lei das Eleições proíbe arregimentar eleitores ou fazer propaganda de boca de urna no dia da votação.O candidato do PT, Fernando Haddad, fez um novo apelo ao PDT e disse que um aceno público e enfático de Ciro Gomes em apoio à sua candidatura seria crucial para uma virada.
Irineu Machado, gerente-geral de Notícias |