Poucas horas depois que a Polícia Federal anunciou a descoberta de R$ 51 milhões em dinheiro em um apartamento alugado por Geddel Vieira Lima, o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, pressionou Michel Temer para trocar o comando da PF, então chefiada por Leandro Daiello; na cúpula da PF, as articulações de Padilha foram compreendidas como se ele estivesse com receio de onde as investigações poderiam chegar; pressão do ministro da Casa Civil em prol do delegado Fernando Segóvia, ligado a José Sarney, irritou o ministro da Justiça, Torquato Jardim, que inicialmente defendia o nome de Rogério Galloro; será o ato final do roteiro descrito por Romero Jucá de “estancar a sangria”?