O combate à desinformação na internet: o que fazer daqui pra frente?
“Promessa de pluralidade e liberdade de expressão, a Internet não pode ser transformada num espaço dominado por quem possui mais recursos e ferramentas para distorcer o debate público”
O modo como as informações circulam, a seletividade do que é ou não notícia no país, os interesses privados dos veículos de comunicação e a qualidade dessas informações sempre foram questões centrais no debate sobre mídia, eleições e definição do voto no Brasil. Mas o processo eleitoral deste ano trouxe outros desafios. Por isso, ao longo da campanha, o Intervozes analisou as medidas adotadas por diversos agentes que, mirando o campo digital, se lançaram no combate às chamadas fake news, e os eventuais riscos deste processo para a liberdade de expressão.
Passada uma semana do pleito, estudos e levantamentos divulgados mostram que as medidas colocadas em prática por plataformas digitais, agências de checagem, pela mídia tradicional e pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) não foram suficientes para evitar o impacto negativo da disseminação de desinformações nas eleições. O que fazer a partir de agora então?
Neste último texto do especial “Eleições & Desinformação”, apresentamos uma síntese dos resultados dessas ações e apontamos questões que nos parecem centrais de serem consideradas daqui pra frente no enfrentamento às notícias falsas – incluindo a necessária pluralização do sistema de comunicação brasileiro, com foco no fortalecimento da liberdade de expressão no país.
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