Desde o início do ano legislativo, em fevereiro, até o recesso do meio do ano, em julho, o Senado realizou 36 sessões deliberativas ordinárias, aquelas em que o senador é obrigado a comparecer. Alegando que estava fora da Casa em “atividade parlamentar”, o senador Jader Barbalho (MDB-PA) faltou a mais de 80% delas. Jader só apareceu em seis sessões em todo o primeiro semestre.
Por Isabella Macedo e Lúcio Big
Nesse período, o senador custou aos cofres públicos R$ 313.277,81. Mesmo com 30 faltas, o paraense recebeu seu salário de R$ 33,7 mil integralmente. Gastou mais de R$ 30 mil com despesas atribuídas ao exercício da atividade parlamentar (Ceap) e outros R$ 23,3 mil com contas extras. Na prática, é como se cada presença do senador em plenário tivesse custado R$ 52,2 mil.
Candidato à reeleição, Jader tem viajado ao lado do filho, o ex-ministro da Integração Nacional Helder Barbalho, repetindo o projeto que tinha em 2014 e não conseguiu concretizar: eleger Helder governador do Pará.
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