A disseminação da ideia de “fake news” fez surgir uma série de agentes engajados na classificação de notícias entre falsas e verdadeiras, como temos tratado nos artigos desta série Eleições & Desinformação. Depois das grandes plataformas digitais – que implementaram medidas em grande parte como reação às crescentes críticas recebidas em todo o mundo –, a mídia tradicional brasileira também se inseriu no debate público com a “missão” de combater o que chamam de “notícias falsas”.
Do Congresso em Foco
Em um contexto em que a ideia de “notícia falsa” se tornou corriqueira, diminuindo a credibilidade das mídias digitais e tradicionais, como mostra a pesquisa Trust in News 2017, do Kantar Ibope, a imprensa nacional, depois de firmar parcerias com agências de checagem, agora entra em campo para disputar a confiança do público com a criação de serviços próprios de verificação de fatos.
Ou seja, um mesmo agente que produz notícias agora passa também a verificar notícias. O que está por trás dessa lógica?
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