O deputado estadual Eduardo Braide (PMN) ainda não desistiu de se tornar prefeito de São Luís no tapetão. Para hoje (12), está na pauta do Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão (TRE-MA) recurso do parlamentar contra decisão da juíza Ana Célia Santana, da 1ª Zona Eleitoral de São Luís, que extinguiu processo de cassação do atual prefeito da capital, Edivaldo Holanda Júnior (PDT).

Braide foi derrotado por Edivaldo nas eleições municipais do ano passado e acusa o prefeito de abuso de poder econômico, propaganda irregular e ter utilizado a TV e Rádio Difusora a seu favor.

Na ação extinguida, a magistrada justificou que faltou aos advogados de acusação incluírem os agentes envolvidos nos casos denunciados. Como os deputados Weverton Rocha (PDT) e Rogério Cafeteira (PSB) entrevistados pela Difusora um dia antes do segundo turno.

No recurso ao TRE, a defesa do deputado alega que não havia a necessidade de incluir na peça acusatória as pessoas envolvidas. “A questão está na conduta da emissora de realizar essa pauta com pessoas nitidamente comprometidas com a candidatura Edivaldo, sem, em contrapartida, para alcançar a isenção exigida dos meios de comunicação de massa (rádio e televisão) ”.

Segundo o advogado José Antônio Almeida, escalada pelo candidato do PMN, em caso de cassação de Edivaldo haveria uma nova eleição.

Assim que saiu derrotado das urnas no ano passado, rejeitado pela população de São Luís, o parlamentar voltou à Assembleia prometendo levar até as últimas consequências a tentativa de tomar o mandato do prefeito, coisa que tem cumprido à risca . O “Anajatuba boy” até hoje não aceitou a derrota, tanto que acabou mudando o seu próprio posicionamento político passado ao fazer oposição ao governador Flávio Dino pelo apoio do comunista ao pedetista em 2016.

O parecer do Ministério Público Eleitoral (MPE) é pela procedência do pedido e continuidade do processo. O relator da matéria é o desembargador Ricardo Duailibe.