O modelo de articulação política e o critério obscuro e errático de nomeação de ministros adotado pelo presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) empurram o próximo governo para uma coalizão instável no Congresso Nacional. Só 3 das 15 maiores siglas da Câmara dos Deputados afirmam estar dispostas a integrar oficialmente a base governista
247 – O modelo de articulação política e o critério obscuro e errático de nomeação de ministros adotado pelo presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) empurram o próximo governo para uma coalizão instável no Congresso Nacional. Só 3 das 15 maiores siglas da Câmara dos Deputados afirmam estar dispostas a integrar oficialmente a base governista.
A reportagem do jornal Folha de S. Paulo destaca que “para aprovar projetos de seu interesse, o presidente eleito dependerá também de siglas que têm simpatia por sua agenda, mas permanecem em órbitas afastadas. (…) Além do PSL de Bolsonaro, apenas DEM e PTB discutem uma adesão formal à base aliada do próximo governo.”
A matéria relembra que “durante a campanha, Bolsonaro afirmou que não faria uma articulação com partidos políticos. Aprovaria suas propostas com os votos das frentes parlamentares temáticas, como a ruralista e a evangélica.”