“Todos os principais candidatos e líderes têm forte responsabilidade pela crise. Que tenham o bom senso de baixar a bola. O Brasil precisa parar de brigar para voltar a enfrentar seus inúmeros e profundos problemas”
Não somos um povo tolerante, muito menos pacífico. É marcante a presença da violência em nossa história. No excelente Brasil: uma biografia, Lilia Schwarcz e Heloisa Starling sintetizam: “A experiência de violência e dor se repõe, resiste e se dispersa na trajetória do Brasil moderno, estilhaçada em milhares de modalidades de manifestação”.
Somos uma das nações que mais matam no mundo. Segundo o Atlas da Violência de 2018, do Fórum Brasileiro de Segurança Pública e do Ipea, ultrapassamos o patamar de 62,5 mil assassinatos por ano. São 171 vítimas de homicídio por dia ou sete por hora!
Ostentamos lugar vergonhosamente destacado ainda no ranking global dos casos de violência contra mulher e de crimes contra lésbicas, gays, travestis, transexuais e outras pessoas que desafiam os padrões de gênero dominantes.
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