O Plenário da Assembleia Legislativa fez um minuto de silêncio, na sessão desta quinta-feira (14), em memória das crianças e professores mortos no massacre na escola em Suzano (SP), ocorrido na quarta-feira (13). A solicitação foi feita pelo deputado Pará Figueiredo (PSL).
Waldemar Ter / Agência Assembleia
A repercussão do massacre na escola foi feita, também, em Plenário pelos deputados Marco Aurélio (PCdoB), Daniela Tema (DEM) e Rildo Amaral (SD), e a deputada Dr.ª Cleide Coutinho (PDT), que presidia a Mesa, solicitou que todos ficassem de pé. Os parlamentares destacaram a iniciativa de Pará Figueiredo.
“Gostaria de saudar o deputado Pará Figueiredo, que pediu este minuto de silêncio e esta Casa o fez, em respeito à dor de todos nós. Pudemos perceber algo que nos faz refletir claramente sobre a falta de amor, a falta de referências, a falta de princípios, a loucura que hoje o mundo vive. Parece que a humanidade está doente. E este minuto de silêncio traz uma simbologia de uma reflexão. O deputado Pará foi muito feliz em solicitá-lo”, manifestou Prof. Marco Aurélio.
Em seguida, a deputada Daniella Tema destacou a inciativa: “Eu gostaria de lamentar o ocorrido em Suzano. Esse massacre que tirou tantas vidas, interrompeu tantos sonhos. Nós só temos a lamentar e pedir a Deus que conforte o coração de todos aqueles que ficaram, dos familiares, dos amigos. Só lamentamos e pedimos a Deus o conforto necessário para essas pessoas”.
O deputado Rildo Amaral também destacou a inciativa. “Eu venho à Tribuna lamentar e lembrar que oito pessoas foram mortas, porque os dois que se mataram lá nem gente são. Porque se fossem, tinham se matado antes de matar as crianças. É lamentável e deixa um país chocado com o grau de violência de cabeças e mentes doentias. Ninguém em sã consciência toma um ato desse, principalmente, quando se planeja há mais de um ano um massacre dessa forma. E mostrando a vulnerabilidade das escolas brasileiras”, afirmou.
Rildo Amaral, que é professor, confessou que os profissionais enfrentam forte insegurança dentro da sala de aula. “Eu sou professor de escola pública e, várias vezes, o professor tem que agir como polícia para impedir a entrada de arma, de faca, impedir a violência. E quando se vê todo o amadorismo, tudo que fizeram dentro daquela escola, se mostra o quanto nós não estamos preparados para agir de uma maneira eficiente quando se precisa”, lamentou.