Ao saber que o Conselho de Direitos Humanos da ONU havia pedido ao governo brasileiro que garantisse os direitos de Lula de ser candidato a presidente da República, o deputado Jair Bolsonaro subiu nas tamancas e rodou a baiana.
Chamou a ONU de reduto da esquerda. E disse que, uma vez eleito para suceder Michel Temer, retiraria o Brasil da ONU. Imediatamente, como costuma acontecer, seus seguidores deitaram e rolaram nas redes sociais em apoio à ideia.
A ONU foi alvo de ataques virulentos ali. Até que… Até que Bolsonaro admitiu que cometera um ato falho. Que quis dizer que retiraria o Brasil do Conselho de Direitos Humanos da ONU, não da ONU, a exemplo do que fez Donald Trump com os Estados Unidos.
Bolsonaro deixou sua tropa pendurada com o pincel na mão, e sem a escada.