Pelo menos metade das 35 metas consideradas prioritárias pelo governo nos primeiros cem dias de mandato dependerá da aprovação do Congresso Nacional, segundo levantamento feito pelo Congresso em Foco com base em análise de consultores legislativos.
De acordo com o pacote anunciado nessa quarta-feira (23) pelo ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, cada ministério – à exceção da Defesa e do Gabinete de Segurança Institucional, excluídos por questões de segurança – será responsável por cumprir essas tarefas até 11 de abril.
Segundo Onyx, os objetivos não são necessariamente os mais importantes, mas os que têm “aplicabilidade” no curto prazo. Constam da relação ao menos 18 propostas que, conforme forem trabalhadas pelo governo, necessitarão do aval da Câmara e do Senado. Esse panorama pode dificultar o andamento das ações, já que questões cruciais, como as reformas da Previdência e a tributária ficaram de fora da lista, mas deverão ocupar boa parte das agendas da Câmara e do Senado neste ano.