Com a entrega à população de seis hospitais macrorregionais e regionais, nas cidades de Pinheiro, Caxias, Santa Inês, Imperatriz, Bacabal e Balsas, em três anos a gestão do governador Flávio Dino ampliou a cobertura assistencial da população, alcançando uma média de 152 municípios.
“A gestão do governador Flávio Dino equacionou gargalos históricos na saúde pública. Desde do início do governo, resgatamos a funcionalidade do atendimento regionalizado, com foco na gestão ampla e plural. Fizemos estudos dos perfis regionais conjuntamente com os municípios para compor e potencializar a vocação de cada região”, frisa o secretário de Estado da Saúde, Carlos Lula.
A rede de atendimento SUS no Maranhão tem como foco o fortalecimento da Atenção Básica e descentralização dos serviços, fazendo com que a população não precise se deslocar para São Luís ou até outros estados para acessar alguns procedimentos de média e alta complexidade.
Com diálogo permanente, a nova rede de atendimento foi discutida dentro das reuniões da Comissão Intergestora Regional (CIR), um colegiado formado pelos secretários municipais de Saúde e seus respectivos prefeitos. “Algumas prefeituras, por exemplo, ampliaram os serviços, então foi necessário que a gente mudasse para não haver concorrência. Até porque o Estado tem o papel de ofertar à população aquilo que o município não consegue”, explica Carmen Belfort, secretária adjunta de Assistência à Saúde da SES.
Secretário Carlos Lula ao lado do governador Flávio Dino e a secretária Karla Trindade em um dos leitos do hospital de Imperatriz. Foto: Francisco Campos/SES
Segundo Carmen Belfort, o processo está acontecendo de forma horizontal, com a participação direta dos gestores municipais e regionais. A assessoria técnica da SES se reúne com os representantes locais, estuda a necessidade sanitária da população e começa a discutir qual é o papel dos hospitais na região. Com a construção de um novo padrão de saúde mais resolutivo com base nos seis hospitais, o Maranhão registra um movimento inverso de anos anteriores.
“A reestruturação é construída com base na demanda da população e com os principais serviços que batem à porta dos municípios. Isso se dá de forma pactuada na CIR e validada pelos municípios. Com os macrorregionais, estamos absorvendo demanda de outros estados. Temos pactuado o atendimento da população do Tocantins e do Pará. Isso dá uma dimensão do tamanho da resolutividade dos nossos hospitais”, ressalta Carmen Belfort.
Expansão do atendimento
Com governança e responsabilidade, por exemplo, o Hospital Regional da Baixada Maranhense Dr. Jackson Lago, em Pinheiro, que oferta procedimentos de neurocirurgia também disponibiliza atendimento nas área de ortopedia e traumatologia. As cirurgias neurocirúrgicas, por sua vez, passam a compor, também, o atendimento do Hospital Macrorregional Tomás Martins, em Santa Inês.
“A única unidade que prestava esse atendimento lá na região de Pinheiro era a Santa Casa. Então, além de ofertarmos as especialidades, ampliamos a oferta em ortopedia e traumatologia porque era uma necessidade dos municípios da regional”, acrescenta Carmen Belfort.
O Hospital Macrorregional Drª Ruth Noleto, em Imperatriz, está em fase de incorporação de novas especialidades, com destaque para cardiologia, cirurgia vascular e otorrinolaringologia.
Referência
Novo hospital de Balsas (Gilson Teixeira )
Com menos de três meses, o Hospital Regional de Balsas tornou-se referência na região, incluindo partos, pediatria e cirurgia geral. De 21 de setembro até o dia 30 de novembro, já foram realizados 312 partos – 174 cesarianas e 138 partos normais -, 597 atendimentos ambulatoriais, 13.582 exames e internação de 548 pacientes, destes, 332 só na maternidade, 54 na UTI Adulto e 18 na UCINCo. Foram realizadas 249 cirurgias oftalmológicas, 189 delas de catarata e 64 de pterígio.
Aline de Sousa Mangueira deu a luz no dia 29 de novembro à Maria Alice Mangueira Pezzini na unidade. “O Hospital Regional de Balsas veio em um momento muito bom. É um excelente hospital. Temos, com certeza, o melhor atendimento do Sul do Maranhão. Todos os setores que eu precisei, fui muito bem atendida. Eu e minha princesa estamos muito felizes e esperamos que continue assim”, disse a mãe.
A unidade de saúde possui 4.000m² e 50 leitos disponíveis, com leitos de UTI Adulto, de Unidade de Cuidado Intermediário Neonatal Convencional e de Unidade de Cuidado Intermediário Neonatal Canguru. A unidade oferta atendimento nas especialidades de clínica médica, ginecologia, obstetrícia, cirurgia geral e pediatria, além de exames laboratoriais e diagnósticos em oftalmologia e cardiologia; e serviços de diagnóstico por imagem como ultrassonografia, mamografia, exames de radiologia, tomografia e endoscopia.