O filósofo Ricardo Vélez Rodríguez, anunciado pelo presidente eleito Jair Bolsonaro como futuro ministro da Educação, vê a implantação do projeto Escola Sem Partido como uma “providência fundamental” para o Brasil e o golpe militar de 1964 como um evento a ser comemorado pelos brasileiros por ter livrado o país do comunismo. Para ele, o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) virou um “instrumento de ideologização” em vez de medir os conhecimentos dos estudantes.
CONGRESSO EM FOCO
Essas são algumas das posições do colombiano naturalizado brasileiro que venceu a concorrência para comandar o Ministério da Educação. O nome dele foi confirmado ontem à noite após pressão da bancada evangélica contra a possível indicação do professor Mozart Ramos, diretor do Instituto Ayrton Senna, para o cargo. A bancada também tentou emplacar o procurador da República Guilherme Schelb, outro defensor do Escola Sem Partido. Mas Bolsonaro optou pelo professor emérito da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército.
Ricardo mantém um blog na internet chamado “Rocinante”, referência ao cavalo de Dom Quixote de la Mancha, do clássico de Miguel de Cervantes. Em artigo publicado no último dia 7, ele conta que foi indicado ao cargo pelo escritor Olavo de Carvalho, uma das referências políticas da família Bolsonaro.
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